terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Polêmico é a mãe!

Prefiro não levantar bandeira de nenhuma religião a ter uma vida dúbia. Venha me julgar, me condene e crucifique-me, mas quanto a viver com pessoas assim eu prefiro uma cerveja quente.

Acreditar piamente que o acaso não existe é exatamente o mesmo que não acreditar em livre arbítrio, consequências e responsabilidade. Imaturo demais, não? Para esses porta-bandeiras inquisidores que tanto insistem em tirar a paz dos que optam por viver legitimamente à sua maneira.
Fui educado no catolicismo, embora hoje não seja um adepto praticante. Tenho minha fé e respeito a dos outros, inclusive a de quem não tem. Conheço e convivo com pessoas das mais diferentes crenças e religiões, e nisso tudo o que mais me intriga é o FATO de todos pregarem o repeito perante às pessoas com outras escolhas espirituais, mesmo que não passe de palavras, e ao mesmo tempo ver nas pessoas um ódio, uma repulsa contra aqueles que simplesmente optaram tocar suas vidas sem acreditar em algo que vá além dos cinco sentidos. Hoje em dia ser um ateu se tornou mais difícil do que ser um leproso alguns séculos atrás.

Não consigo aceitar que você pregue o respeito a uma religião com um Deus de sete braços e três cabeças de elefante, mas não consegue deixar em paz alguém que escolheu não acreditar em nada. Todas as crenças têm suas excentricidades perante a quem julga de fora, como; autoflagelação, não comer determinado alimento, sacrifício de animais e se você quer mesmo ir fundo nisso, dê uma olhada nessa lista.

Eu acredito que o homem evoluiu do macaco, e também tenho a minha fé em Deus, Jesus Cristo, Maria. Qual é o problema com isso?

Todos pregam respeito à todas as outras religiões, mas ninguém tem o direito de ser ateu, isso me revolta. Gente que pensa assim, é como eu disse no começo: prefiro uma cerveja quente.